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-Você usou todos os tipos de tortura humana?</p>

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A cabeça dos carrascos nativos, um índio espinhento e obeso, endireitou o elmo do neandertal, com várias penas avermelhadas amarrotadas, que haviam se afastado de sua cabeça, e estrondou cansado:</p>

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-Acho que tudo mestre..</p>

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-Perfurou os dentes até a gengiva? O general bufou ironicamente.</p>

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-Não, eles esqueceram, mas bateram nele e quebraram o maxilar. Podemos detalhar o que sobrou. - Os carrascos foram presos com pinças fuliginosas da chama, brocas mecânicas rugiram.</p>

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-Cala a boca, primata lobotomizado. Você fez sua parte. - Puxando o ar com seu nariz de buldogue e sentindo o cheiro forte de carrasco-torturador queimado soltou de surpresa. Como ele ainda não morreu?</p>

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- Bastardo animado. E ele tem um corpo de borracha, e as feridas estão sendo restauradas diante de nossos olhos.</p>

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- O corpo pode ser despedaçado por qualquer selvagem primitivo, o principal é destruir a alma. E isso não é dado a você. Aqui, olhe para o assassino do seu filho do general, mas por favor, não bata nele novamente. Mesmo assim, você não pode mais adicionar dor a ele, e seu golpe pesado pode pará-lo completamente. - A cabeça dos torturadores olhou com um olhar tão benevolente, como se fosse uma questão de assar um bolo.</p>

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- E não vou mexer com essa água-viva, mas quando a jogarmos no inferno cibernético, gostaria de acertá-la primeiro. - Ver General Stalzanath literalmente exalava veneno.</p>

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-Excelente, eu confio em você, pulso! - O torturador zombeteiro, como uma urka, pronto para enfiar uma lança na vítima, piscou. - Então, baby, alegre-se, você conhecerá as profundezas do pesadelo e da dor.</p>

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Pegando o menino mutilado, os carrascos o arrastaram pelo corredor. No caminho, eles pisaram em suas pernas queimadas e mutiladas e dedos quebrados várias vezes, tentando infligir sofrimento adicional. Descendo o elevador, eles entraram em uma sala especialmente vigiada. Então coloque-o em um traje espacial, anexando sensores especiais em sua cabeça.</p>

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O torturador profissional da Constelação Púrpura piscou para o general.</p>

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-Agora é a jogada do seu colega, bata nele.</p>

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- Não sou seu colega, minha tarefa é lutar com um inimigo armado, arriscando a própria morte, e não torturando vítimas indefesas. Esta lesma é a exceção à regra.</p>

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Eu lhe darei uma dor especial.</p>

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A princípio, Eraskandar não conseguia ver nada, havia uma escuridão total e opressiva, e então... Algo retumbou como uma mistura de uma sinfonia de Wagner e uma marcha fúnebre. O menino viu uma armada de naves estelares da Constelação Roxa. Parecendo os produtos das alucinações do comissário do povo durante o período de retirada, naves aterrorizantes desferiram um golpe terrível no planeta. Ele viu a personificação do submundo e, ao mesmo tempo, em uma variedade de projeções, como prédios de vários andares desmoronaram, como crianças queimaram vivas. Como as mães queimadas e cegas gritavam e se enfureciam, os restos de pessoas mal vivas, meio transformadas em esqueletos, enxameavam. Em seguida, sua própria aldeia natal, aqueles rapazes e garotas com quem ele havia jogado recentemente seus jogos infantis. Soldados esmagando cabeças de crianças com suas botas, e aqueles que são mais velhos são arrancados de suas roupas e começam a estuprar de forma pervertida e cruel. Mulheres grávidas eram chutadas para quebrar a barriga, ou esmagadas com uma fazenda de piranhas e tanques com focinheiras em forma de cabeças de cobra. E Leo não só viu e ouviu, o cheiro de carne queimada, suor sangrento literalmente entupiu suas narinas. Havia um gosto de sangue metálico na boca, e quando um dos punidores bateu a bota no rosto, sua cabeça virou de dor lancinante. Incapaz de resistir a tal leão, ele gritou e correu em direção aos inimigos escandalosamente selvagens. Ele queria matar sozinho, matar todos eles, encontrar e matar todos os trilhões e quintilhões desses parasitas bípedes que contaminaram o universo. Mate, bata, atire, balance, queime todos, queime!</p>

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-Eu odeio eles! Te odeio! Eu quero a sua morte! Morrer! Morrer! Aniquilar!!!</p>

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No sonho, Leo contraiu seus membros tão convulsivamente que conseguiu decolar e, se contorcendo, voar para fora das portas do despejo de emergência de objetos perigosos. Seu traje entrou automaticamente no modo de caminhada espacial. Como isso pode acontecer, por que o programa de segurança cibernética não funcionou? Meio adormecido, o jovem discou mecanicamente uma simples combinação de abrir a porta. Estando em tal estado, ele mesmo, sem hesitação, saltou para a passagem. É claro que, mesmo com aceleração, como uma rolha de champanhe, foi jogada em um espaço estranho e frio. Um pequeno grão de areia, um menino levado por correntes cósmicas para o abismo sem fim do oceano estelar.</p>

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A ausência de peso é um estado estranho e incompreensível. Você experimenta algo semelhante apenas em um sonho, quando voa sob nuvens imaginárias. E ao seu redor há um vácuo e enormes colares de luminárias ardentes. A luz brilhante de dezenas de milhares de estrelas, não diluída pela atmosfera. Embora o traje esteja equipado com filtros de luz, os orbes radiantes densamente cravejados deslumbram os olhos, causando forte brilho. O traje, no entanto, é uma das armas automáticas controladas durante o voo em espaço aberto.</p>

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Virando-se, o menino viu a imagem de uma batalha grandiosa. Embora sem um amplificador óptico, mesmo grandes naves estelares pareçam minúsculos mosquitos luminosos, a imagem de uma batalha espacial grandiosa ainda é fascinante. Aparentemente pequenas por causa da grande distância, as naves lançam cargas mortais umas sobre as outras, capazes de incinerar cidades inteiras e até planetas. Eles piscam com milhões de luzes multicoloridas de diferentes brilhos e tamanhos, constantemente pulando e correndo pelo espaço. Em seguida, uma explosão segue, dois transportes colidiram. A explosão em si ainda está para ser vista. As ondas de luz não tiveram tempo de chegar, e o impacto da onda gravitacional já é sentido. Ele espalha navios de guerra. Dá até para sentir como o corpo se achata no traje espacial, como se um cachalote de verdade o atingisse com a cauda.</p>